Dando início à operação Sistema Seguro 2023, o Departamento de Administração Socioeducativo (DEASE), através de sua Superintendência de Segurança, passou a realizar ações preventivas e de manutenção da ordem nas unidades socioeducativas vinculadas ao Departamento.

Ações dessa natureza são operadas pela Diretoria de Intervenção (DINT) e o Grupo de Operações com Cães (GOC), e nestas são executadas revistas estruturais minuciosas com o intuito de verificar vulnerabilidades e eventualmente apreender materiais não permitidos e/ou ilícitos, como também há um aumento no número de agentes/presença física, a fim de evitar ou cessar transgressões disciplinares.

Kyanny Raupp Mendes, Superintendente de Segurança Socioeducativa, enfatiza que tais ações fazem parte do planejamento de segurança institucional do DEASE, garantindo segurança nas operações diárias.

A Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa entende a importância dessas ações ostensivas e o quanto esse serviço é indispensável, zelando pela integridade física dos servidores e internos, a fim de garantir o pleno funcionamento do Sistema.

O Departamento de Administração Socioeducativa (DEASE) promoveu neste mês de abril, na região de Criciúma, o Curso Básico de Escolta voltado à capacitação de Agentes de Segurança Socioeducativos que operam nas unidades do Estado de Santa Catarina. A finalidade foi aprimorar a atuação dos servidores, dotando os agentes de conhecimento técnico, habilidades e atitudes que os capacitem para o exercício da atividade de escolta, para que adotem medidas preventivas e estejam aptos a atuarem em situações de crise.

O curso foi organizado pela Academia de Administração Prisional e Socioeducativa (ACAPS) através de seus instrutores especializados e capacitou 15 agentes da Região Sul. Os alunos puderam rever conceitos de segurança no trânsito, embarque e desembarque em viaturas oficiais, apresentação judicial, técnicas de algemação e condução, mecânica básica e noções de direção tática.

O secretário Edenilson Schelbauer enfatiza que “o profissional mais capacitado age de forma mais precisa e eficiente. A Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa prioriza essa especialização dos nossos agentes trazendo mais segurança a ele e aos conduzidos”.

Para Rodrigo Wagner, um dos instrutores do curso, tratam-se de procedimentos de baixa, média e alta complexidade que necessitam de treinamento e uma doutrina considerando as especificidades legais e operacionais dos sistemas socioeducativos catarinense. “O curso de escolta é de suma importância para o agente socioeducativo considerando que é esse servidor o responsável por garantir a integridade física do adolescente em conflito com a lei, nos deslocamentos externos, audiências, custódias hospitalares, entre outros procedimentos extra muros”, relatou.