As promotoras de justiça, Priscila Albino, responsável pela coordenação do Centro de Apoio da Infância e Juventude e Vanessa Cavallazzi Gomes da 9ª promotoria de justiça, demonstraram, durante conversa, a necessidade de uma parceria mais afinada entre os dois poderes, pela busca de estratégias preventivas no setor. "A prevenção deve acontecer a partir da família, onde o problema inicia", sugeriu Priscila.
Entre as propostas das agentes, Vanessa destacou a criação de residências terapêuticas infanto-juvenil para menores vítimas de violência doméstica, o melhoramento no processo de acompanhamento do interno pela justiça, e a implantação de um núcleo de capacitação para monitores. "Temos como intenção somar esforços com o governo e a família pelo aprimoramento e eficácia deste trabalho", completou Priscila.
Além de documentos e relatórios, a equipe técnica do DJUC apresentou o projeto de implantação e implementação do Sistema sócio-educativo catarinense: Sipia II/ InfoInfra*, que está em processo de instalação. De acordo com o diretor Itamar, este sistema de informação permitirá que o adolescente seja mais bem acompanhado, tanto pela unidade que executa a medida, quanto pela própria justiça. "Quando ativado, este mecanismo tornará as informações muito mais rápidas e seguras para todos nós", noticiou Itamar.
Uma próxima reunião acontecerá no início de agosto na sede da promotoria, onde darão continuidade as propostas e discussões.
* Sipia: Sistema de Informação para a Infância e Adolescência.
InfoInfra: Sistema que monitora o fluxo de atendimento ao adolescente em conflito com a lei.
 
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